Uma reunião ordinária com a presença de dois senadores, Lúcia Vânia e Ciro Miranda, de três secretários de Estado, Sílvio Souza (Cidades e Região Metropolitana), Leonardo Vilela (Meio Ambiente e Recursos Hídricos) e Alexandre Baldy (Indústria e Comércio), do atual presidente e do ex-presidente da Metrobus, Adriano de Oliveira e Carlos Maranhão. Assim foi o último encontro do Fórum de Entidades Empresariais de Goiás realizado nesta segunda-feira, 12 de novembro, na sede da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de Goiás (FCDL Goiás). A implantação do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) na Avenida Anhanguera, a guerra fiscal e as licenças ambientais morosas foram os assuntos dominantes da reunião.
De acordo com o presidente da FCDL de Goiás, Melchior Luiz Duarte de Abreu Filho, o Fórum Empresarial está preocupado com as obras do VLT anunciadas pelo governo. A preocupação é com o tempo de execução das obras e com as mudanças estruturais, como a redução de cruzamentos e a construção de um grande calçadão no Centro. O Fórum Empresarial ficou de marcar ainda para novembro uma reunião com empresários instalados na Avenida Anhanguera para debater o assunto com a equipe técnica executora do projeto.
“Há uma grande insegurança da classe empresarial. Quais são as alternativas de acesso para o fechamento de 22 cruzamentos?”, questiona o presidente da FCDL.
Guerra fiscal
Sobre a guerra fiscal, os senadores Lúcia Vânia e Ciro Miranda comunicaram às lideranças empresariais como a questão está sendo discutida no Congresso Nacional e no Supremo Tribunal Federal (STF). O Fórum Empresarial também insistiu na importância do trabalho da bancada goiana para que seja alterado o sistema de votação do Confaz, hoje de 100%. “O ideal é que a composição seja de dois terços”, explicou Melchior Filho.
Licenças ambientais
Durante o encontro a presidente da Associação Comercial e Industrial do Estado de Goiás (Acieg), Helenir Queiroz expôs ao secretário Leonardo Vilela a preocupação em relação à morosidade da liberação de licenças ambientais pela Semarh, travando iniciativas empresariais. O titular da pasta explicou que uma das ações para melhorar o sistema de licenciamento é o investimento em tecnologia. Atualmente 27 mil processos tramitam pela Semarh.
Fonte: Ascom/FCDL Goiás